domingo, 24 de maio de 2009


"Tudo se perde na atmosfera do caminho, os ares sempre levam as fagulhas que pensamos enxergar diariamente... Não nos resta nada, apenas lembranças e estas até se esvaem com o tempo. A vida é breve, passamos por ela como um sopro e depois de um tempo não somos nada, sem legado, sem sentido, desconhecido, e alguém que não mereça atenção, porque a vida se transforma e o que se acredita hoje não é o mesmo que se acreditará no futuro, o futuro urge, o futuro é um tudo e ao mesmo tempo um nada: passado, presente e futuro se desprezam; e quando alguém os transcende, fica solitário, perdido, pois a guerra temporal é deplorável, não permite invasor, não autoriza o controle sobre o tempo..."

"Quero amar, amar perdidamente, cada instante, cada momento... Apenas o que me resta é a vontade de amar, porque o amor é um prazer soberano e um sentimento que vale a pena levar na vida. Não importa que tipo de amor, importa que eu ame; que eu sinta minha pele exalar prazer, que minha cabeça se remexa e regrida ao querer dominador que a faz boba e torne frêmitos os meus momentos, encandeando, com esperança, a pureza de um momento tão singular. Quero amar, amar por amar, amar porque quando se ama o tempo e espaço são desprezados e as barreiras do caminho são desconstruídas. Eu quero amar, com todo o amor que tenho, com toda a vontade que me empenho porque é tudo o que me importa. Amar, amar e amar!"