domingo, 21 de fevereiro de 2010


Quem é da enfermagem:

Não anda, deambula.

Não se acha, tem disposição para o auto-conceito melhorado.

Não se apaixona, tem reações químicas induzidas pelas respostas emocionais.

Não dorme, tem queda de consciência.

Não dá mole, oferece apoio emocional.

Não lava as mãos, faz antissepsia.

Não bebe, aumenta a ingesta hídrica.

Não chora, produz secreções lacrimais.

Não dá conselho, faz orientação.

Não fica triste, tem campo de energia perturbado.

Não faz xixi, tem micção espontânea.

Não fofoca, faz anamnese. Não cai, tem queda da própria altura.

Não tem insônia, tem padrão de sono perturbado.

Não tem desejo sexual, tem aumento da libido.

Não tem TPM, tem síndrome do estresse por mudança.

Não se acha feia, tem baixa auto-estima situacional.

Não se machuca, tem integridade da pele prejudicada.

Não usa dicionário, usa o NANDA.

Não fica bêbada, fica desorientada auto e halopsiquicamente.

Não anda de carro, anda de ambulância!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Eu sou assim...


Sou daquelas que vão embora sem olhar pra trás.
Eu quero tudo e nada. E quero agora.
Não nasci pra falar baixo, nem pra ficar quieta.
Me importo o suficiente pra gritar e chorar.
Eu posso ser bem má ou boa. Ser um pouco fingida, muito exagerada, muito desiquilibrada e até calada demais.
Sensível ao extremo, inteiramente racional ou fazer zombaria das tuas verdades.
Mas eu te peço: fale verdades.
Prefiro a verdade crua e dolorida. Odeio mentiras sinceras.
Levo a sério demais ou não faço questão alguma.
Canto alto, quase gritando. Danço bem agitada, adoro o centro.
Ando com muita preguiça ou muita coragem.
Eu amo muito e acredito nisso.
Demoro a confiar.
Tenho banhos demorados e sono leve.
Maquiagem básica mas necessária.
Quando durmo pouco acordo mais expontânea.
Amo paradoxos e letras de música.
Aproveito o dia-a-dia e repasso o ‘Carpe Diem’.
Sonho alto.
Tenho a risada alta e o choro discreto.
Admiro muito as pessoas as quais sempre olho nos olhos.
Acho lindo a forma diferente de cada um ser.
Eu sou diferente e não me importo muito com isso.
Não ligo tanto para o que você pensa, e isso não é rebeldia.
É felicidade.
De estar onde eu tô e ter conquistado tudo o que tenho.
É poder acordar de manhã, sorrir pro teto e ter certeza que tem algum outro teto refletindo um sorriso seu.
É viver!
– e não há nada mais bonito que isso.